tag:blogger.com,1999:blog-2398580673791401435.post2150798642566598238..comments2012-03-30T10:35:33.729-07:00Comments on Na Baleia com Jonas Paulo: Rede Social - A saga do Bloco do "Eu" SozinhoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16860125631554626404noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2398580673791401435.post-73240359966592768962011-03-10T04:15:13.571-08:002011-03-10T04:15:13.571-08:00Muito bom esse filme, mostra o contra censo de alg...Muito bom esse filme, mostra o contra censo de alguem que cria uma rede social, mas que no fundo é um homem sozinho.Daniel Camuçattohttps://www.blogger.com/profile/00476951046653988122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2398580673791401435.post-10783844905736408852011-03-09T19:55:45.987-08:002011-03-09T19:55:45.987-08:00De que falam as histórias? Falam de si mesmas. Por...De que falam as histórias? Falam de si mesmas. Por que? Pela razão de que um mundo não se abre a não ser por elas. Mundo em que podemos nos encontrar é mundo narrado. Sequer sobre si falam as histórias. Ao narrarem, as histórias não referem nem se referem; ao narrarem, as histórias são. As histórias são o narrar onde dá-se mundo, que não há meio de dar-se doutra forma. A história é caminho, sempre verdadeira — não importa o que se encontre pelo caminho — e por isso por ela vivemos. Caminho por ser ao narrar, sempre é passagem para todo mundo possível. A narrativa nos viaja; báquica, nos transporta. Não há mensageiro que não seja anjo da morte: ao abrir os mundos, revela os espaços entre eles. Inautêntico é a compulsão espiritual de conectá-los a revelia, completar os espaços do abismo, ocupar os vazios do transitivo. O caminho não se repleta de curso. Todos os rios desaguam no mar, mas o mar nunca transborda. Do vazio se tece o curso, vestido de espaço. Em seu discurso, brotam-se os mundos, feito carne de suas palavras. Encarnados, versamos naquilo que chamamos vida de cada um. Encarregados de nosso nome, desapareceremos tão inexperadamente quanto surgimos. Em alemão, discurso se diz 'rede'. Pela rede tentamos dominar o que nos captura pelas amarras do próprio verbo que vazamos. O que nos escapa somos nós, pescados pela história, seja na carne audiovisual, seja na carne virtual, sempre carne. Encarnar é versar não importa do que se versa — que seja belo, tomara um tempo para o adeus, e ir-se embora.Silvio MOreirahttps://www.blogger.com/profile/14265405155084828721noreply@blogger.com